terça-feira, 10 de novembro de 2009

Uma linda história relembrada...

Desde sempre sou fã, sou apaixonada, sou maníaca por vôlei. Comecei bem nova, conheci atletas aqui na cidade que me inspiravam, e conheci atletas nacionais e mundiais que me deixavam extasiadas. Sou da época da geração de prata, que encantou o Brasil em um esporte que começava a crescer. Renan, Xandó, Montanaro, Willian, Bernard, o próprio Bernardinho, e tantos outros mostravam que o Brasil não era só futebol: o vôlei mostrava sua cara, e dava mostras de que estávamos no caminho certo, no caminho de grandes vitórias.

Mas o auge veio em 92. Depois da Liga Mundial, onde ficamos em 5º lugar, a equipe chegou totalmente desacreditada: a torcida não botava fé nos meninos. Pode parecer mentira, mas eu havia escrito, 1 ano antes da Olimpíada, que 92 seria o divisor de águas no vôlei masculino. Premonição? Não, simplesmente eu acreditava naquela seleção.

E o que inicialmente era um sonho se tornou realidade: a medalha de ouro, inédita, linda... e somente 3 sets perdidos. Uma das melhores campanhas de uma seleção em Olimpíadas. E eles voltaram como heróis, desfilando em carro aberto pelas capitais, sendo recebidos em Brasília... justamente pelos que não acreditavam no potencial desses meninos.

Eu delirava, chorava, ria, todas as emoções juntas. Não me importava se eles nem imaginavam que eu existia. Eles existiam, eles fizeram acontecer. Cada um dos jogadores, com sua história de vida, se encaixavam e formavam a equipe perfeita, a equipe campeã. A equipe que inspirou muitos dos jogadores que hoje fazem da seleção brasileira o time a ser batido, a quem todos querem copiar.

Entre esses jogadores campeões, estava o Pampa. Supersticioso, artista (dá-lhe marreca!), eu tive o prazer de conhecê-lo em uma palestra sobre políticas públicas na sexta, 06/11. Extremamente simpático, receptivo, me falou sobre marketing esportivo, sobre alguns planos futuros... e eu fui tiete. Estava tremendo de nervoso, e ele me deixou totalmente a vontade. Foto, autógrafo, e sem ele ver, chorei. As lembranças de 92 vieram, fortes. E se eu era encantada por aquela seleção, o Pampa fez com que o encanto ficasse ainda maior, do tamanho do universo.

Pampa, obrigada. Por ser da geração de ouro, por sua simpatia, por ter me feito feliz. E agradeço a Deus por ter me dado a graça de ter visto esses meninos jogando.

Até!!

Valeu, Pampa!!

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